Nazca

Começamos a viagem, desta vez, cedo e seguimos tranquilo à cidade mística de Nazca, nosso segundo objetivo.
Seriam perto de 900 Km. Decidimos tocar e avaliar, durante a viagem, se pararíamos ou nao.
As fotos vao dizer o que foi a viagem. É muito difícil explicar. Sao visuais muito diferente.
Primeiro, estamos vendo o sol se por no horizonte do Oceano Pacifico (obrigado Nelson) e depois nos deparamos com um visual que nao faz parte do nosso cotidiano. É um visual muito radical.
Nestes quase 900 Km enfrentamos: Deserto, sol, penhascos gigantescos, muito vento e finalmente muita areia, além do cansaço ao final da jornada.
Grau de dificuldade: Máximo.
Grau de beleza: Máximo.
Uma coisa compensou a outra.
Os pontos críticos da viagem foram um trecho muito ruim de estrada. O Paulinho dizia que tínhamos que escolher o buraco para passar, de tanto que havia.
Muitas curvas de 90 e 180 graus. Acreditem, foram milhares.
E finalmente, quando a estrada atingiu o mesmo nível do mar, com um vento infernal vindo do Pacífico, a estrada estava cheia de areia.
Lembrava o nosso trecho de acesso a praia do Gi.
Um vento lateral intenso, trazendo uma nuvem de areia. A viseira turvada pela marisia e meia pista e as vezes nenhuma para escolher onde passar.
Foi tenso. Havia transito e os caminhoes foram gentis sempre parando para nós passarmos.
Fomos tocando, escolhendo o melhor trecho até que entrei em um monte que pensei ser pequeno e era grande.
Acelero ou paro. Era muito grande qdo cheguei na metade resolvi parar. A moto atolou. O Paulo chegou em seguida e felizmente tinha espaço com pouco areia pelo lado.
Diz o Paulo, que vinha atrás, que qdo entrei nesta areia e acelerei, a moto rabeava e levantava mais de 4 metros de areia, para cima.
Resolvi ir acelerando lentamente e ela, devargarzinho, foi saindo, saindo e saiu.
Gritei, iiiiiiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu........ e fomos seguindo.
Chegamos em Nazca à noite. Final Feliz.